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Controle de Processos

26/09/2022 - 16h19TJMG assina cooperação técnica com o Ministério Público estadualFoco dos projetos será autocomposição e parcerias

Termo de cooperação permitirá intercâmbio de conhecimento para redução e prevenção de litígios ( Crédito : Mirna de Moura/TJMG ) O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, assinou nesta segunda-feira (26/9) o acordo de cooperação técnica entre a instituição, por meio do Centro de Inteligência da Justiça de Minas Gerais (CIJMG), com o Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG). Também assinaram o documento o procurador-geral de justiça, Jarbas Soares Júnior; o 1º vice-presidente do TJMG e coordenador-geral do CIJMG, desembargador Alberto Vilas Boas; e o juiz coordenador do CIJMG, Ronaldo Souza Borges. O TCT 70/2022 visa à integração do TJMG e do Ministério Público estadual na execução de projetos e boas práticas, eventos ou ações de interesse comum para a prevenção de litígios, a promoção de estratégias de desjudicialização, o monitoramento e a gestão de demandas repetitivas e precedentes e o fomento da resolução consensual das controvérsias. A previsão inicial é que a parceria tenha duração de 60 meses. Também estiveram presentes na cerimônia o superintendente administrativo adjunto e ex-presidente do TJMG, desembargador Geraldo Augusto de Almeida; os juízes auxiliares da Presidência, Delvan Barcelos Júnior, Eduardo Gomes dos Reis, Marcela Maria Pereira Amaral Novais, Rodrigo Martins Faria e Thiago Colnago Cabral, e Mônica Silveira Vieira, da 1ª Vice-Presidência, o diretor da Secretaria de Governança e Gestão Estratégica (Segove), Guilherme Augusto Mendes do Valle; a servidora Beatriz Aparecida Moreira Pereira, do CIJMG, entre outras autoridades. O presidente do TJMG destacou que todas as instituições públicas que integram o sistema de justiça visam a uma sociedade mais justa e pacífica ( Crédito : Mirna de Moura/TJMG ) Convergência de propósitos O presidente do TJMG, José Arthur Filho, salientou que as instituições públicas que integram o sistema de justiça convergem na busca de uma sociedade mais justa e pacífica, em que os recursos públicos sejam usados com máxima eficiência e as lides sejam apreciadas em tempo razoável, utilizando ferramentas que acelerem o desenlace das demandas. Existem também preocupações comuns ao TJMG e ao MPMG, como a excessiva judicialização, a litigância predatória, o congestionamento de demandas e a demora na resposta ao cidadão. Para o presidente, a justiça célere é “um inarredável clamor da sociedade brasileira”, e são necessárias parcerias que facultem o intercâmbio de dados, de documentos e de apoio técnico-institucional com vistas à racionalização da tramitação de processos e à otimização dos julgamentos. Nesse objetivo, os métodos autocompositivos desempenham papel fundamental, pois diminuem a litigiosidade e seus impactos. Segundo ele, a união de esforços para uma melhor gestão de demandas repetitivas e de precedentes, um dos escopos do termo de cooperação, é igualmente imprescindível, não apenas para a redução do acervo de feitos nas cortes de justiça, mas também para a própria harmonia do sistema, garantindo segurança jurídica e estabilidade às decisões. O procurador-geral de justiça, Jarbas Soares Júnior, afirmou que o MPMG vem realizando acordos, trazidos ao TJMG para homologação ( Crédito : Mirna de Moura/TJMG ) Proatividade De acordo com o procurador-geral de justiça, Jarbas Soares Júnior, assim como o Poder Judiciário, o Ministério Público tem o dever, perante a sociedade, de procurar solucionar conflitos que podem ser encerrados sem o ingresso de ações judiciais, de identificar os gargalos no atendimento à população e de tentar saná-los. “Contamos com o Centro de Autocomposição de Conflitos e Segurança Jurídica (Compor/MPMG), que tem conseguido solucionar demandas em 44 dias. Conseguimos concluir, por exemplos, persos acordos de não persecução penal. A celebração de composições no MPMG com a homologação no TJMG confere segurança jurídica às conciliações e fortalece as instituições”, afirmou. O 1º vice-presidente do TJMG e coordenador-geral do CIJMG, desembargador Alberto Vilas Boas, frisou que os Centros de Inteligência podem situar os tribunais de justiça, de forma inédita, numa atuação não mais meramente reativa, em resposta às provocações, mas proativa, com a prevenção de litígios e a detecção do uso abusivo da justiça. Ele também ressaltou que a cooperação com o Ministério Público enriquece a compreensão dos entraves a serem removidos para cada instituição atingir êxito no cumprimento das respectivas atribuições. “É preciso olhar a origem dos problemas, que são complexos, como pudemos ver debatendo, por exemplo, a judicialização da saúde. O diálogo é essencial para resolver questões que as afetam globalmente cada integrante do sistema de justiça, e tem como consequência uma visão mais moderna e eficiente da administração pública. O que o cidadão que procura a justiça quer é o resultado efetivo, e essas parcerias podem impulsionar melhoras expressivas na prestação jurisdicional. E temos visto excelentes desdobramentos das práticas autocompositivas no Ministério Público”, disse.  O superintendente judiciário, desembargador Alberto Vilas Boas, citou a importância dos Centros de Inteligência na atuação proativa ( Crédito : Mirna de Moura/TJMG ) Centro de Inteligência O juiz Ronaldo Borges, que, na condição de coordenador do CIJMG, vai acompanhar e supervisionar a colaboração, afirmou que é uma grande alegria dar continuidade a um movimento de interlocução e cooperação entre as instituições que vem sendo adotado no TJMG e em outros tribunais do país, e é uma das marcas do novo sistema de prestação de justiça brasileiro. Segundo ele, uma das atribuições do Centro de Inteligência é justamente fomentar a interlocução com outros órgãos parceiros, para que, nesta atuação conjunta, sejam identificados problemas e obstáculos comuns e as melhores soluções para eles.  “A finalidade de todas as instituições do sistema de justiça é melhorar o desempenho, aprimorar o diálogo e desenvolver estratégias certeiras. Recentemente, celebramos cooperações semelhantes com a Advocacia-Geral do Estado, com a Defensoria Pública, com o Estado de Minas Gerais e, agora, com o Ministério Público. O termo de cooperação técnica  visa à prevenção de litígios, à desjudicialização, ao gerenciamento mais eficaz do sistema de precedentes, ao incentivo à solução consensual de conflitos. A partir dessa assinatura, poderemos aprofundar o trabalho que já vem sendo feito pelas duas instituições de prestar o melhor serviço para a sociedade mineira e de entregar respostas mais céleres e eficientes, de forma mais próxima ao cidadão e proporcionando a solução dos problemas concretos que afligem a todos nós”, concluiu. Segundo o juiz Ronaldo Souza Borges, melhorar a comunicação do Judiciário com órgãos parceiros é uma das funções do Centro de Inteligência ( Crédito : Mirna de Moura/TJMG ) Diretoria Executiva de Comunicação – Dircom Tribunal de Justiça de Minas Gerais – TJMG (31) 3306-3920 imprensa@tjmg.jus.br instagram.com/TJMGoficial/ facebook.com/TJMGoficial/ twitter.com/tjmgoficial flickr.com/tjmg_oficial      
26/09/2022 (00:00)
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