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Audiência discute data-base do funcionalismo e lança bancada de defesa do serviço público

A data-base dos servidores públicos foi debatida em audiência pública realizada na noite desta terça-feira (23) no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP). A audiência, proposta pelo deputado Professor Lemos (PT), marcou ainda o lançamento da Bancada de Defesa do Serviço Público e dos Servidores do Estado, que conta com a participação de 16 parlamentares. Deputados, servidores e representantes de mais 30 entidades de classe participaram da discussão. Os servidores públicos estão sem reajuste desde janeiro de 2016 e acumulam perdas inflacionárias de 16%, segundo o Fórum das Entidades Sindicais do Paraná. De acordo com o Professor Lemos, uma reunião com representantes do Governo estadual, dos servidores estaduais e deputados será marcada para a próxima semana para discutir o tema.  Segundo Lemos, a data-base é prioridade para os servidores do Estado, que estão há três anos com salários congelados. “Nosso objetivo é reunir deputados, servidores públicos e o Governo do Estado, por meio de suas secretarias, para debater a data base que tanto preocupa o funcionalismo. Se a data-base deste ano não for respeitada, serão quatro anos em que os servidores públicos do Poder Executivo, tanto civis quanto militares, aposentados e pensionistas, ficarão sem a correção da inflação. Qual o pleito dos servidores? Que no mínimo a inflação, que desgasta o salário, seja reposta como determina a Constituição brasileira”, disse Lemos.Os deputados Tadeu Veneri (PT), Luciana Rafagnin (PT), Arilson Chiorato (PT), Delegado Recalcatti (PSD), Delegado Jacovós (PR), Soldado Adriano José (PV), Soldado Fruet (PROS), Tercílio Turini (PPS) e Márcio Pacheco (PDT) também participaram da audiência. Os parlamentares presentes declaram apoio a causa dos servidores públicos estaduais.Estudo – O economista Cid Cordeiro apresentou um estudo em que afirmou que o Governo estadual tem condições de repor as perdas salariais dos servidores. “A reivindicação imediata é a garantia do pagamento da data-base 2019, que está estimado em 4,8%, e a abertura da negociação dos atrasados, que soma 11,53%. Temos uma perda que vem desde 2016 até 2018”, explicou. De acordo com ele, o Governo alega estar acima do limite de alerta, sem espaço para negociar.Cordeiro apresentou um levantamento de 19 anos do limite de gastos com pessoal no Paraná. “Em 12 anos, o Estado esteve acima do limite de alerta, sendo que em cinco deles acima do limite prudencial, uma situação mais difícil ainda. Em todo este período de 19 anos, negociamos reajustes e plano de carreiras. Então, este limite de alerta não significa nada, não impede reajustes. É um débito acumulado. O Estado no ano passado fechou em condições de atender a demanda de 2,76%. São 146 mil servidores ativos, 91 mil aposentados e 27 mil pensionistas atingidos”, comentou.Para a presidente do Fórum das Entidades Sindicais do Paraná, Marley Fernandes, os servidores estão se mobilizando para reivindicar a data-base. “São 44 meses sem reposição salarial. Nosso salário está defasado em quase 17% agora no mês de maio. Não aceitamos que o Governo vá às redes sociais para noticiar que não pode dar reajuste. É necessário que o governador nos atenda”, afirmou.    
23/04/2019 (00:00)
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