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BA: Sexualidade e autonomia jurídica da pessoa idosa são debatidas na Defensoria Pública

Com o avanço do sistema de saúde e as melhorias nas condições gerais de vida, a população brasileira está alcançando a longevidade e, consequentemente, o país está envelhecendo. Embora haja esse crescimento, a população idosa é formada por uma parcela significativa de pessoas em situação de vulnerabilidade social que têm inúmeros problemas relacionados à falta de apoio familiar e social, além de vínculos afetivos fragilizados e muitas vezes inexistentes. Para discutir esse cenário, a Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA promoveu nesta segunda-feira, 15, a palestra Faces do(s) Envelhecimento(s): Discutindo mitos, sexualidade(s) e autonomia jurídica da pessoa idosa.   A abertura do evento contou com a apresentação do Grupo Renascer, que é composto por pacientes do Centro Geriátrico das Obras Sociais Irmã Dulce – OSID. Seus integrantes participam de atividades como samba de roda, coral, teatro e quadrilha junina, além de palestras educativas que promovem o convívio social, a autonomia, a independência e a cidadania dos idosos.   A professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB, Marcela Mary José da Silva, iniciou sua fala desmitificando o uso do termo “velho”. “Por que as pessoas não gostam de ser chamadas de velha ou de velho? Porque a imagem do velho como mercadoria que pode ser jogada fora criou um estigma e ficou sendo associado a algo ruim. Envelhecer não é ruim! Isso é um mito”, explicou ela.   Na apresentação, Marcela exibiu nove dos 38 depoimentos do documentário No Lugar da Memória. A produção, coordenada por ela e encenada pelos seus alunos da UFRB, colheu depoimentos de idosos com o objetivo de derrubar mitos acerca do processo de envelhecimento: “Um dos mitos do envelhecimento é achar que todo velho é igual ao outro, que todos têm a mesma necessidade. Na nossa condição humana nós até temos a mesma necessidade, mas como elas se expressam isso é muito diferente. O documentário mostra como algumas coisas que a gente acredita do processo de envelhecer não são verdades. Como foi visto cada um com uma memória diferente”.   Diretora técnica científica da Associação Nacional de Gerontologia do Estado da Bahia-ANG BAHIA, Maria das Graças Senna falou sobre a sexualidade no envelhecimento. “A sociedade ainda vê a sexualidade na velhice como um tabu, algo reservado aos mais jovens. Não se concebe, hoje, a sexualidade ligada apenas à função reprodutiva, mas como fonte de prazer e de realização em todas as idades”, disse Maria das Graças.   A subcoordenadora da Especializada de Proteção à Pessoa Idosa, Laise de Carvalho, explicou acerca do trabalho executado pela DPE/BA na área de proteção à pessoa idosa: “Recebemos muita demanda de pessoas idosas que sofreram violência patrimonial. É a partir desse momento que entra o papel da Defensoria enquanto pacificadora dos conflitos. Conversamos com o idoso e o familiar e tentamos o ressarcimento daquilo que foi obtido de forma fraudulenta. Se fizermos um acordo e ele não for cumprido uma ação pode ser ajuizada caso o idoso queira”.   A subcoordenadora também destacou a atuação do Núcleo de Apoio Psicossocial da DPE/BA que auxilia no entendimento do contexto social no qual o assistido está inserido. A Especializada de Proteção à Pessoa Idosa da Defensoria Pública da Bahia funciona na Casa de Acesso à Justiça I localizada na Rua Arquimedes Gonçalves, nº 271, Jardim Baiano.
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