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Controle de Processos

CEJUSC EM PEDREIRAS | TJMA inaugura Centro de Solução de Conflitos em parceria com Faculdade São Francisco

O Maranhão ganhou, nesta terça (19), o 23° Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) implantado pelo Tribunal de Justiça do Estado. Do total, essa é a 20ª unidade instalada em parceria com uma instituição, desta vez a Faculdade de Educação São Francisco (FAESF), no município de Pedreiras. O presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do TJMA, desembargador José Luiz Almeida, inaugurou o Centro, ao lado da diretora-presidente da faculdade, Aldenôra Velôso Medeiros. “Uma ação, dependendo da complexidade, pode demorar de cinco a dez anos para ser solucionada, enquanto que, se você buscar os métodos alternativos – a conciliação e a mediação – você pode solucionar o problema, no máximo, em seis meses”, comparou o desembargador, pouco antes de assinar, acompanhado por Aldenôra Medeiros, o termo de cooperação técnica entre o Tribunal de Justiça e a FAESF. O diretor do Fórum da Comarca e coordenador do 1° CEJUSC de Pedreiras, juiz Marco Adriano Ramos Fonseca, lembrou que a negociação já estava sendo feita desde o começo do ano e, com a instalação do curso de Direito, tornou-se uma realidade. “O CEJUSC de Pedreiras funcionará junto ao Núcleo de Práticas Jurídicas da FAESF, das 14h às 18h, e vai ser uma oportunidade para os estudantes de Direito, de Contábeis e de Administração, que vão atuar perante o Núcleo”, explicou o juiz. A unidade contará também com a atuação de três funcionários da faculdade e colaboração de servidores da Comarca. Estudante do primeiro período de Direito, Raíra Barreto participou da turma que fez a parte teórica do curso de mediador e conciliador e que fará a parte prática para atuar no CEJUSC. “Representa muito, porque eu vou ter o primeiro contato com a prática do Direito aqui, além, é claro, da melhoria social que o CEJUSC vai trazer, porque ele vai desafogar os processos no Judiciário”, entusiasma-se a aluna. A coordenadora do curso de Direito, Themis Buna, com 20 anos de docência no ensino superior, destacou que o curso foi aprovado com nota 5: “a maior nota dada pelo Ministério da Educação”, frisou. Emocionada, ela disse que buscou inspiração na história de vida da diretora-presidente Aldenôra Medeiros. DE AVÓ PARA NETA – A história empreendedora de dona Aldenôra remonta à década de 1960, quando ela conheceu aquele que viria a se tornar seu marido, o alfaiate Raimundo Lima Medeiros. “Ele era uma pessoa muito criativa, muito amável e muito comprometida, e eu já tinha, mais ou menos, a ideia da minha vida profissional”, relembra dona Aldenôra Juntos, eles costuraram uma relação de amor mútua e também ao próximo. Juntaram dinheiro – ela dando aulas particulares – construíram a primeira sala, depois um educandário e, mais tarde, o Colégio São Francisco, que existe há 54 anos. No ano 2000, conseguiram autorização para a criação da faculdade, mantida pela escola, e que tem como diretora financeira a neta Samylle Medeiros. Samylle cuida das finanças, mas lembra que a avó – desde os tempos da escolinha até os dias atuais da faculdade – faz questão de destinar parte das vagas a alunos bolsistas, com descontos de 50% até 100% (integral) para estudantes mais carentes. Solução de conflitos não é novidade para dona Aldenôra: “conflitos de crianças, às vezes de pais e, agora, o social, nessa parceria com o Judiciário”, enumerou. O entusiasmo é o mesmo dos tempos de professora. “É um momento ímpar pra mim, conto com a minha família – todo mundo pensa no melhor para o povo – e trabalhamos com o coração, com o compromisso e responsabilidade, para ter uma sociedade digna de enfrentar esse mundo difícil”, No curto tempo de contato com a professora e com as pessoas presentes à inauguração, o desembargador José Luiz Almeida disse ter obtido as melhores referências, em face à contribuição que dona Aldenôra tem dado, não só à educação, mas à comunidade de Pedreiras. O presidente do Nupemec ficou impressionado com as instalações do CEJUSC na faculdade, que tem quatro salas de conciliação, além de outros setores, e disse que orientou o juiz coordenador da unidade em Pedreiras, Marco Adriano, para que os serviços sejam levados também a locais mais distantes do centro. “Eu conversei com doutor Adriano, porque acho que é fundamental que o centro, não fisicamente, mas com sua equipe, se desloque para outros ambientes, para a periferia, para, não só distribuir justiça, não só fomentar acordo, mas, sobretudo, orientar o cidadão, para que ele saiba como ele defende seus direitos, para que ele saiba quais as vias através das quais ele pode chegar para realização desses direitos”, enfatizou o desembargador. Também participaram da solenidade de inauguração do 1º CEJUSC de Pedreiras as juízas Ana Gabriela Ewerton (2ª Vara), Larissa Tupinambá (3ª Vara) e Gisa Mendonça Benício (3ª Vara), além da promotora de justiça Marina Carneiro; dos defensores públicos Igor Marques e Fabrício Carneiro; do diretor administrativo da FAESF, Habniesly Carvalho; da coordenadora adjunta do curso de Direito, Karine Bonfim; do presidente da seccional da OAB em Pedreiras, Eduardo Ferro; e da servidora do Nupemec-TJMA, Ana Larissa Serra, entre outros. Comunicação Social do TJMA asscom@tjma.jus.br (98) 3198.4370 
19/11/2019 (00:00)
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