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Controle de Processos

Congresso Internacional de Oficiais de Justiça publica declaração reivindicatória

Buenos Aires sediou o Congresso Internacional dos Oficiais de Justiça, entre os dias 7 e 8 de outubro, e recebeu uma delegação brasileira com 26 participantes. Estiveram presentes ainda representantes da Bélgica, Espanha, Moldávia, Paraguai, Romênia e Venezuela, além dos anfitriões argentinos. Acima, parte da delegação brasileira. Abaixo, a AOJESP foi representada pelo diretor Cassio Ramalho do Prado (centro) e o associado Harlen de Oliveira Monteiro Magno (Dir.). A escrevente Sandra Vicente Monteiro Magno, que é chefe da Central de Mandados do Forum João Mendes Jr, maior da América Latina, também esteve presente. O evento tinha como tema “Oficiales de Justicia y Oficiales Notificadores”, isso porque na Argentina o oficial inicia na carreira como “Notificador”, podendo, após 15 anos no cargo, aplicar para ascender como Oficial de Justiça. Além deste, o evento tratou de muitos assuntos de interesse da categoria, além de possibilitar a troca de ideias entre os representantes dos persos países presentes. "O congresso Internacional nos traz a possibilidade de conhecermos outras realidades que não estão alinhadas à nossa realidade e às perspectivas do nosso cargo. Não podemos nos fechar em uma bolha e acreditar que influências externas não podem nos atingir seriamente. Por esta razão, é imprescindível a nossa participação efetiva nestes eventos, seja estadual, nacional ou internacional, destacou o diretor Cássio Ramalho do Prado. Leia também: AFOJUS/FOJEBRA solicita apoio à UIHJ para combater iniciativas de extinção do cargo de OJ “O evento foi declarado de interesse pelo Superior Tribunal de Justiça da Argentina e pela confederação Latino Americana do Poder Judicial”, celebrou o presidente da Unión de Empleados de la Justicia de la Nación, Julio Piumato (localizado ao centro da foto). Ele foi o último a falar na solenidade de abertura, que contou ainda com a presença (da esquerda para direita) do presidente do Conselho Superior da Magistratura do Poder Judiciário da Nação Argentina Alberto Lugones, do presidente da União Internacional de Trabalhadores da Justiça (UIHJ - Unión Internacional de Huissiers de Justice) Dr. Marc Schmitz, do presidente da Fenassojaf Dr. Neemias Ramos Freire, e do presidente da Associação de Magistrados e Funcionários da Justiça Nacional da Argentina Marcelo Gallo Tagle. Depois de uma breve explanação sobre a origem da função dos Oficiais de Justiça, o magistrado Marcelo Gallo Tagle destacou a importância das informações trazidas na certidão, que segundo suas palavras está respaldada por uma legislação que fazem dela uma “fortaleza”. “O Oficial de Justiça vai muitas vezes ao mesmo endereço, ou à mesma zona, às vezes em regiões consideradas perigosas; (...) e o conteúdo que traz nas certidões é para nós [juízes] uma fonte de informação enorme, que ajuda a construir um perfil daquela região”, destacou o magistrado. Gallo Tagle destacou também que após ouvir a categoria e valorizar as boas práticas, foi possível reduzir a burocracia e melhorar o desempenho do Judiciário. “Quero destacar aqui a importância que vocês têm para que nós preenchamos os vazios que possa haver no Judiciário”, afirmou. (esq.) juiz Patrício Maraniello, presidente da Associação de Magistrados e Funcionários da Justiça Nacional da Argentina Marcelo Gallo Tagle (centro) e o mediador, Oficial de Justiça Jorge Moya (dir.) Em seguida, o juiz Patrício Maraniello falou sobre a incidência dos pactos internacionais na tarefa dos Oficiais de Justiça. “Vocês, além de cumprirem as ordens judiciais e cumprirem a lei, devem cumprir seu ofício de acordo com os tratados internacionais”, disse. Maraniello citou como exemplo o tratado de Brasília, firmado em 2008, que segundo ele define regras para melhorar o acesso à Justiça por parte de pessoas consideradas em “estado de vulnerabilidade social”. Pela proximidade que a categoria tem com os problemas sociais, o magistrado acredita que sua contribuição pode trazer melhorias tanto para as partes quando para o Judiciário. A Oficial de Justiça Federal Mariana Liria (diretora do SISEJUFE/RJ e da FENASSOJAF) trouxe a perspectiva brasileira sobre os riscos no exercício da função e defendeu medidas para melhorar a segurança, tais como a criação de um cadastro unificado com registros de violência e antecedentes criminais das partes. Outro assunto discutido no evento foi a saúde mental e os reflexos para o corpo. Este foi o tema da palestra apresentada pela Psicóloga Cecilia Amaya. Segundo a especialista, “está mais que claro que trabalhar zelando pela saúde mental é o mesmo que cuidar da saúde global. A maioria das causas pelas quais adoecemos é por falta de saúde mental”, explicou. Psicóloga Cecilia Amaya Em seguida, a coordenadora da Rede Provincial de Saúde Mental em Incidente Crítico de Buenos Aires (Prosamic) Dra. Silvia Bentolila realizou uma dinâmica de grupo para ensinar técnicas para aliviar o estresse e combater situações críticas. O segundo dia de evento iniciou com a palestra do Oficial de Justiça catarinense Ricardo Tadeu Estanislao Prado, que falou sobre a conciliação. Em sua palestra, ele destacou que essa nova atribuição já está prevista no Novo Código de Processo Civil brasileiro, que segundo sua fala, reconhece a natureza conciliadora que o Oficial de Justiça exerce no dia a dia da profissão. Ricardo é autor do livro “O Oficial de Justiça Conciliador”. Na foto, palestra ao lado do mediador Oficial de Justiça argentino, Omar Eduardo Ruiz. No último painel do evento, o Diretor do Centro de Assistência Judicial Federal falou sobre a “Importância da capacitação e formação permanente”. Pablo Lamounan explicou que assim que ingressa no cargo, o Oficial de Justiça argentino passa por uma capacitação semelhante à que é aplicada aos juízes. “Em seguida, eles são avaliados anualmente”, contou. Esta avaliação, somada ao tempo de serviço, são alguns dos instrumentos para que o trabalhador cresça no quadro do Tribunal de Justiça. “Na Argentina, o funcionário inicia a carreira como Oficial Notificador e termina como Oficial de Justiça”, esclareceu o Luiz Gerosi, ex-diretor geral dos Oficiais de Justiça notificadores, que também compôs a mesa. Acima, presidente da Afojus/Fojebra Edvaldo Lima expôs a necessidade de processo evolutivo do cargo e a necessidade de aprimoramento. Lima deixou claro que o futuro é agora e que os Oficiais de Justiça do Brasil e do mundo não devem temer a era digital, desde que aprimorem seus conhecimentos e acompanhem a evolução. Na oportunidade agradeceu o convide aos diretores da entidade anfitriã e todos os presentes. Abaixo, foto oficial do Evento que foi brilhantemente organizado pela Unión de Empleados de la Nación.   Por fim, a mesa de abertura foi reconduzida para que cada representante fizesse suas considerações finais e fosse apresentada uma carta chamada de “Declaração Sul-americana das reivindicações dos Oficiais de Justiça e Oficiais Notificadores do continente”, também chamada de “Declaração de Buenos Aires”.   Veja a íntegra da Carta:
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