Encontro de Coletivos de Mulheres no Sistema de Justiça tem participação do TJSE
A juíza auxiliar da Presidência, Dauquíria Ferreira, e o servidor Thyago Avelino, membros do Comitê Gestor da Equidade de Gênero e Raça do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE) estão participando do II Encontro de Coletivos de Mulheres no Sistema de Justiça. O evento teve início ontem, 21/11, no Fórum do Calhau, em São Luís, é uma iniciativa do Grupo Maria Firmina – Pela Paridade de Gênero no Judiciário, com o apoio do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA).
O evento, que termina nesta sexta-feira, reúne mulheres de persas partes do Brasil para debater e promover práticas inclusivas e igualitárias no Poder Judiciário. O seminário tem como foco a implementação da Resolução 540/2023, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que trata da aplicação da igualdade de gênero no Judiciário, com uma perspectiva interseccional de raça e etnia.
“O encontro permitiu a troca de experiências entre Estados e a construção de novas estratégias para que as mulheres ocupem espaços de protagonismo na Justiça, tornando-a mais representativa e acessível a todas as pessoas”, disse a juíza auxiliar da Presidência do TJSE.
Para Thyago Avelino, o encontro é essencial para articulação de iniciativas locais alinhadas às diretrizes nacionais. “Nossa participação reforça o compromisso da desembargadora Ana Lúcia Freire de Almeida dos Anjos, presidente do Comitê, com a promoção da persidade de gênero em atenção à implantação de ações com vista aos preceitos da política nacional de incentivo à participação institucional feminina”, afirmou Thyago Avelino.
"Um evento como esse nos convida a refletir e a construir juntos os caminhos para a paridade. Afinal, uma sociedade como a brasileira, onde 51,9% da população é composta por mulheres, não pode ser desenvolvida apenas com a visão de um lado. Homens e mulheres possuem olhares e análises diferentes sobre o mundo. Quando alcançarmos um Judiciário mais igualitário, teremos decisões mais completas porque serão fruto da persidade de pensamentos”, afirmou a desembargadora Sônia Maria Amaral Fernandes Ribeiro, diretora da Escola Superior da Magistratura (ESMAM).
Durante o encontro, os participantes discutem estratégias para enfrentar desigualdades no sistema de justiça, promovendo um ambiente mais inclusivo e representativo. As oficinas de debate abordam temas como a importância da ocupação de espaços de Poder por mulheres, a implementação de políticas antidiscriminatórias e a relevância de uma justiça mais equitativa e sensível às questões de gênero.
Com informações do TJMA