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Controle de Processos

Mais respeito, por favor

Em artigo, a juíza Maria Aparecida Sarmento Gadelha, presidente da Associação dos Magistrados da Paraíba (AMPB), cobra respeito ao Estado Democrático de Direito e enfatiza que os juízes e juízas que compõem o Poder Judiciário jamais cederiam a qualquer ameaça. Leia abaixo o texto na íntegra:   Mais respeito, por favor   Em julho passado, durante uma palestra para alunos de um curso preparatório para o concurso da Polícia Federal em Cascavel-PR, um homem diz que, caso o Supremo Tribunal Federal tomasse a decisão de julgar procedente uma eventual impugnação de candidatura, teria que “pagar para ver”. Após questionar se o STF teria essa força mesmo, concluiu sugerindo que o Tribunal Constitucional poderia ser fechado até mesmo por um soldado e um cabo.    Essas declarações, em parte pela inegável infantilidade, em parte por quem as proferiu, chocaram a comunidade jurídica. Quem as sustentou não foi um cidadão comum e leigo, mas um deputado federal. E, como se não bastasse, um deputado que é advogado e policial federal. Em virtude dessas três investiduras, o deputado Eduardo Bolsonaro tinha a obrigação de conhecer o art. 2º da Constituição Federal, que trata sobre a independência dos Poderes constituídos e, antes dele, o próprio artigo 1º, de acordo com o qual a República Federativa do Brasil constitui-se em Estado Democrático de Direito.   “Fechar” um Poder constituído em virtude de uma decisão por ele proferida, caro deputado? No melhor estilo “derrubar as pedras do tabuleiro porque estou perdendo”?   Parece-nos que, além de necessitar voltar aos bancos da faculdade de Direito, o deputado esqueceu-se de que a mesma ameaça que proferiu contra o Poder Judiciário pode servir de estímulo a intimidações contra o Poder que ele mesmo integra: o Legislativo.    Sim. Na medida em que se portou com profundo desrespeito ao Poder Judiciário, deu licença para que se faça o mesmo quanto ao Congresso Nacional. A história demonstra que não é difícil fechá-lo. Talvez o parlamentar conheça o AI-5. Nós, certamente, jamais o esqueceremos.    E é justamente por continuarmos a lembrar da mais negra fase da nossa história que reafirmamos: o Estado Democrático de Direito e as instituições que o garantem precisam ser protegidas e fortalecidas, com toda a independência que lhes é assegurada pela nossa Lei Maior.    Por isso, resta-nos repudiar fortemente a postura do homem, do advogado, do policial federal e deputado que pretendeu ameaçar o Poder Judiciário.  Seus juízes jamais cederiam!      
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