Plauto busca acordo entre Copel e Caixa Econômica para que população volte a pagar contas de luz nas lotéricas
O deputado Plauto Miró Guimarães Filho (DEM) se reuniu nesta terça-feira (20) com o gerente regional da Caixa Econômica Federal (CEF), Sérgio Fernando Protz, para discutir o rompimento do contrato entre o banco e a Copel. Desde o último dia 13 os consumidores estão impedidos de pagar as faturas de energia nas casas lotéricas.Plauto tem buscado respostas para o impasse, pois muitas pessoas estão enfrentando dificuldades em manter em dia a conta de luz. No encontro, ouviu do representante do banco que o canal de negociação com a Copel continua aberto.De acordo com Protz, as lotéricas eram responsáveis pelo recebimento de mais de 30% das faturas de energia em todo o Paraná. O gerente explica que não houve um entendimento sobre o pedido de reajuste no valor para a prestação do serviço. Ele também argumenta que desde outubro do ano passado o banco vem buscando um entendimento com a Copel, mas sem sucesso.Já a direção da Companhia Paranaense, por meio de nota, afirma que o rompimento foi unilateralmente estabelecido pela Caixa. E que o banco não apresentou a documentação que comprava a necessidade de reajuste de valor da prestação de serviço por parte das casas lotéricas.Para o deputado Plauto, independentemente de quem está com a razão, o maior prejudicado até agora é o consumidor. “É estranho ver duas empresas públicas nesse embate enquanto a população fica prejudicada. A menos que essa decisão de impedir as lotéricas de aceitarem o recebimento das contas, atenda algum outro interesse que não seja o de facilitar a vida do cidadão. É algo para se pensar”, declarou Plauto.Segundo o deputado, o argumento de que as contas podem ser pagas em débito automático não satisfaz, pois muitas pessoas não possuem conta bancária, muito menos telefone celular com aplicativos para essa finalidade. Dessa forma, os caixas eletrônicos de autoatendimento também deixam de ser uma opção. Outra crítica levantada por Plauto é em relação à lista pulgada pela Copel que relaciona os locais habilitados para receber as faturas. “Em muitas cidades só existe um estabelecimento conveniado e mesmo assim não recebe ou limita o horário de funcionamento ao público”, disse.