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Controle de Processos

Projeto do TJDFT automatiza a consulta a processos arquivados

Um projeto do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios - TJDFT, já em fase de execução, trará o conteúdo dos autos arquivados para o universo da informação automática. Por meio da digitalização de documentos e criação de um banco de imagens, advogados e partes poderão consultar processos findos de guarda longa ou permanente a partir de computadores pessoais e dispositivos móveis. O Projeto de Digitalização dos Autos Processuais Findos Considerados de Guarda Longa ou de Guarda Permanente desburocratizará o procedimento que atualmente envolve solicitação do interessado, desarquivamento de autos físicos, envio por malote e deslocamento do requerente ao local de recepção do material solicitado. O acesso passará a ser realizado pela internet a advogados e partes previamente cadastradas e autorizadas. O Projeto alinha-se ao Planejamento Estratégico do TJDFT e é oriundo da 1ª Vice-Presidência, tendo como responsável o juiz Joel Chaves Neto, diretor do Complexo de Armazenamento do Tribunal. A digitalização permitirá também garantir a preservação dos processos, uma vez que o desarquivamento, a manipulação, a movimentação e a entrega ao solicitante podem causar-lhes avarias ou mesmo o extravio. Diariamente, o TJDFT recebe de 1,2 mil a 1,5 mil pedidos de desarquivamentos de autos. Com a digitalização, o Tribunal economizará custos com transporte dos processos e com a impressão de formulários relacionados ao desarquivamento. Poderá também realocar os servidores envolvidos com a atividade de desarquivamento para outras áreas, aumentando a eficiência da prestação jurisdicional. A digitalização será realizada pelo Núcleo de Processamento Tecnológico da Informação - NUTIN, em parceria com a Coordenadoria de Digitalização e Serviços Gráficos – CODIG que recentemente recebeu um reforço de 90 contratados, 87 deles surdos, para incrementar sua força de trabalho. O Tribunal optou por iniciar a digitalização pelos processos oriundos de Varas de Família, que são mais de 591 mil, e de Varas Criminais, com mais de 33 mil. São processos com número elevado de consultas e que, em alguns casos, precisam ser guardados por até cem anos, o que gera custos com construção e manutenção de prédios, material e pessoal envolvido. O arquivo do TJDFT guarda ao todo cinco milhões de processos. O juiz Joel Chaves Neto esclarece que uma das finalidades da digitalização não é eliminar processos, mas facilitar o acesso à informação, reduzir o tempo de busca, baratear o custo com a recuperação e a duplicação dos documentos e também evitar o manuseio do original, contribuindo para a sua preservação. No entanto, caso o PLS 146, atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados, seja aprovado pela casa legislativa e posteriormente sancionado pela Presidência da República, o TJDFT poderá proceder à eliminação dos autos físicos, à medida em que a digitalização for concluída.
19/01/2018 (00:00)
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