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Racismo estrutural e representatividade são destaques de entrevista do Magistratura e Sociedade

A historiadora Silviane Ramos Lopes e a juíza do Trabalho Claudirene Andrade Ribeiro, do TRT da 23ª Região, trouxeram à reflexão importantes temas relacionados ao racismo estrutural, racismo institucional, discriminação, ancestralidade, sistema de cotas, representatividade, entre outros assuntos, em entrevista ao programa Magistratura e Sociedade, promovido pela Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT). A conversa foi conduzida pelo juiz e professor de Filosofia da Esmagis-MT, Gonçalo Antunes de Barros Neto.   “Representatividade é vital. Não dá para a gente falar sobre racismo estrutural, ser antirracista, sem que a gente traga a elegibilidade da representatividade, dessa nossa persidade étnico-racial tão sufocada, que sempre tiveram vozes, mas foram sufocadas. Não é que não há história da população negra para o Brasil, não é que não há história da população originária do Brasil. É que foram sufocadas, foram silenciadas”, afirmou a historiadora Silviane Lopes.   Ex-empregada doméstica, de origem muito humilde, a juíza Claudirene Ribeiro, relembrando a própria história de luta, falou sobre a importância do sistema de cotas para reduzir a deslealdade existente numa disputa de vagas.   “Se eu tivesse ali no vestibular um sistema de cotas, eu iria concorrer, muito provavelmente, com os meus iguais, com as pessoas que chegariam naquele local em condição de igualdade comigo. Não significa que não vai haver concorrência, obviamente que vai, mas essa concorrência deixa de ser desleal (...) Muitas poucas ‘Claudirenes’ vão existir e vão se sobressair. É preciso que a gente veja quantas pessoas ficaram no meio do caminho porque não tiveram condições. Não basta querer. É preciso muito mais do que querer. Eu tenho que acreditar que é possível que eu chegue lá. E quando eu olho para instituições e não me vejo ali representada, eu não tenho sequer como sonhar. Quero que novas ‘Claudirenes’ cheguem, mas sem necessariamente passar por tudo que a Claudirene teve que passar.”   Para a magistrada, apesar dos avanços já registrados, a sociedade ainda caminha a passos menos largos do que o necessário. “Estamos avançando em alguns aspectos, como, por exemplo, o aspecto da representatividade, e nós temos hoje alguma representatividade, especialmente nos meios de comunicação. (...) Nós ainda não estamos atingindo a estrutura. Nós ainda não estamos atingindo os aspectos econômicos, os aspectos políticos”, pontuou.   Clique neste link para assistir ao programa   Este post possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência. Fotografia quadrada e colorida. Na lateral esquerda o ícone de play acompanhado do texto: /tjmtoficial. Na parte superior central o logo do Programa Magistratura e Sociedade e a foto das convidadas. Acompanha do texto: Convidadas: Silviane Lopes e Claudirene Ribeiro. Assista agora! 17º Episódio. Assina a peça o logo do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso.   Leia matérias correlatas:   Magistratura e Sociedade: Augusto Cury aponta que vivemos em era perniciosa de mendigos emocionais   Magistratura e Sociedade: Karnal afirma que lei não é vanguarda, mas retaguarda de mudança social  
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