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Último dia do seminário “O Brasil em Transformação” traz reflexões sobre economia sustentável

O terceiro e último dia do seminário “O Brasil em Transformação”, promovido pela Enajum (Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados da Justiça Militar da União) apresentou maneiras de planejar e executar iniciativas econômicas de maneira produtiva e sustentável. O professor do Instituto Mar da Universidade Federal de São Paulo, Rodrigo More, e o ministro de Minas e Energia, Bento Costa Lima Leite de Albuquerque, proferiram palestras para encerrar a programação. Realizado na sede do Superior Tribunal Militar (STM), o seminário proporcionou debates e trocas de ideias a respeito dos trabalhos e medidas de relevo que estão sendo desenvolvidas no Brasil desde o início de 2019. No primeiro dia do evento, foram trazidas questões como economia, ciência e tecnologia, além de perspectivas do setor agrícola. Já o segundo dia foi destinado a discutir questões das áreas de defesa, justiça, corrupção e os caminhos para reconstrução da democracia. Economia Azul O professor Rodrigo More, do Instituto Mar da Universidade de São Paulo, palestrou sobre o tema “Economia Azul: o futuro está no mar”, abordando o compromisso do Brasil e do mundo com os oceanos. Ele explicou que um grupo de pequenos Estados insulares, que viviam essencialmente do turismo e da pesca, perceberam que a poluição e o aumento do nível dos oceanos trariam consequências negativas. Devido a isso, criaram o conceito de Economia Azul: programas e planos de ordem pública para exploração dos mares de maneira sustentável. “Historicamente o mar está ligado ao ciclo de vida do povo e do Estado brasileiro. Assim, o Brasil tem uma vocação natural para o mar, o que favorece o desenvolvimento e a economia da nação”, falou o pesquisador. Sob o ponto de vista da economia, o professor apresentou cinco áreas para crescimento através dos mares: geração de energia eólica offshore, aquicultura, biotecnologia marinha, mineração, transporte e logística. A metodologia para escolha dessas vertentes foi a vocação do Brasil, pois o país possui nessas áreas uma capacidade de recursos humanos notável, base de regulação e grande potencial de crescimento. O professor ressaltou também a importância dos oceanos para a geração de novas indústrias e para a produção de eletricidade e água potável. Esses biomas são ainda fonte de energia renovável, mineração em águas profundas e persidade de recursos não vivos como base para novos materiais, além de fonte de alimentos e cosméticos. Para Rodrigo More, a Economia Azul possui um enorme potencial para o desenvolvimento do Brasil. “O crescimento azul tem todas essas dimensões. Ao proporcionar desenvolvimento sustentável, há uma propulsão de forças de mercado e um grande incentivo à inovação a partir de processos desburocratizados e com qualificação de recursos humanos”, frisou. Política e Estratégia Nacionais A última palestra do seminário ficou a cargo do ministro de Minas e Energia, Almirante de Esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque. O tema de sua palestra foi “Política e Estratégia Nacionais de Minas e Energia”. O ministério de Minas e Energia é o maior arrecadador da União, responsável por mais de um terço das receitas do Governo Federal. O ministro iniciou a explanação apresentando os investimentos do ministério, planejados e coordenados para os próximos dez anos. São R$ 500 bilhões para geração e transmissão de energia elétrica, R$ 1,7 trilhão em petróleo, gás e biocombustíveis e R$ 80 bilhões destinados à mineração. A questão ambiental ganhou ênfase na explanação do ministro. Ele apresentou dados que mostraram o Brasil como destaque na preservação do meio ambiente. Os números apresentados citaram que a média de fontes renováveis que compõem a matriz energética mundial é de 14%, enquanto a brasileira é de 44%. No setor elétrico a diferença é ainda maior. Enquanto a média mundial é de apenas 24%, o Brasil tem sua matriz composta 85% de recursos renováveis. O ministro explicou que o Brasil se preocupa com a transição energética desde a década de 70 e citou como exemplos da transição a construção de hidrelétricas, o programa nuclear brasileiro e o proálcool. Nas palavras do ministro, este último programa é um sucesso, já que 27% da mistura da gasolina é composta por etanol. Bento Costa Lima disse entender que a matriz energética brasileira necessita da energia nuclear porque o Brasil possui a sétima maior reserva de urânio do mundo, domínio da tecnologia e ciclo do combustível nuclear. Destacou ainda a capacidade do RenovaBio, maior programa de biodiesel do mundo, pelo potencial de geração de emprego no campo e por ser uma grande vantagem competitiva para o país. Ao falar do petróleo, o ministro ressaltou que um dos objetivos é colocar o Brasil entre os cinco maiores produtores do mundo nos próximos 15 anos, o que acarretará em um investimento de R$ 1,7 trilhão para dobrar o número de reservas e triplicar a produção. Para a mineração, a previsão é aumentar o planejamento na área para continuar desenvolvendo o setor, aproveitando o destaque que o Brasil já ocupa no setor, já que é o terceiro país em produção no mundo. O ministro finalizou a palestra ressaltando que a busca da sustentabilidade é um dos pilares do governo. “Temos procurado trabalhar com bastante transparência, com diálogo permanente, respeito aos contratos, incentivos a eficiência e uma preocupação com o desenvolvimento sustentável. Tudo está sendo feito com bastante critério para que efetivamente alcancemos os objetivos que a sociedade brasileira deseja e merece”, concluiu o ministro. Veja fotografias do evento  Todo o seminário foi transmitido ao vivo e está disponível no nosso canal do YouTube; Assista
14/11/2019 (00:00)
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