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Investigadoras de pesquisa da "pílula do câncer" são ouvidas em CPI

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as pesquisas da fosfoetanolamina sintética, popularmente conhecida como "pílula anticâncer", ouviu na última quarta-feira (13/12) as médicas oncologistas Maria Del Pilar Estevez e Milena Perez. Elas foram sub-investigadoras na pesquisa feita pelo Instituto do Câncer de São Paulo Octavio Frias de Oliveira (Icesp). A pesquisa previa a participação de 210 pacientes, com 10 tipos de câncer, mas foram suspensas em março deste ano. A ex-enfermeira do Icesp Juliana Guimarães também foi ouvida pela comissão. Em oposição aos auditores já ouvidos na CPI, Perez afirmou que o protocolo aprovado pela Anvisa foi cumprido à risca. "O objetivo da pesquisa era avaliar se a dosagem que a população vinha usando era eficaz. Não era ético continuarmos um estudo que avaliava 73 pessoas e não estava demonstrando resultados", declarou a médica. Contrário ao depoimento, o relator da CPI deputado Ricardo Madalena (PR) disse que a pesquisa deveria ser continuada desde que os testes de farmacocinética fossem feitos e a dosagem eficaz descoberta. "Se isso não foi feito, o protocolo aprovado não foi cumprido. O que não é ético é suspender uma pesquisa em que foram investidos recursos públicos e que lidava com vidas humanas", disse. Estevez corroborou o posicionamento de Perez em relação à interrupção da pesquisa e, questionada sobre a não realização dos testes de farmacocinética, debatida nas reuniões anteriores, a médica declarou que o Icesp não possui tecnologia para isso. "Estávamos estudando a dosagem de 1500 miligramas que já era conhecida e estava no protocolo. Tais testes estavam previstos na pesquisa só depois desse estudo", afirmou. Segundo ela, somente agora foi encontrado um laboratório com capacitação técnica de análise para a realizar a metodologia. A ex-enfermeira do Icesp, Juliana Guimarães, trabalhou na função administrativa e teve conhecimento do protocolo, mas não participou do estudo da pesquisa. "Eu era responsável pela área operacional, acompanhava a comissão de auditores que era solicitada pelo cientista Gilberto Orivaldo Chierice. Quando alguém pedia alguma informação, esclarecia como funcionava o sistema dos prontuários", disse. O presidente da CPI deputado Roberto Massafera (PSDB) disse que as pessoas que estão sendo ouvidas fazem com que os conhecimentos sobre a pesquisa avancem. "Ainda existem algumas pergências no entendimento das exigências propostas pela Anvisa e pela Comissão de Ética Médica com relação à aprovação do protocolo dessa pesquisa. Porém, aos poucos esclareceremos isso com mais detalhes", declarou. Requerimentos Outras autoridades foram convocadas para prestar esclarecimentos à CPI: os presidentes da Academia Nacional de Medicina (ANM) Jorge Alberto Costa e Silva e Luiz Davidovich, o ex-professor da Universidade de São Paulo (USP), campus de São Carlos, Gilberto Chierice, o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) Ildeu de Castro Moreira, a gerente de Comunicação do Icesp Thais Mirotti, a enfermeira e monitora de pesquisa e coordenadora de enfermagem do núcleo de pesquisa Elaine Longo e a farmacêutica da PDT"Pharma Renata Filliettaz Simões. Além dos citados, estiveram presentes na reunião os deputados Ed Thomas (PSB), Gileno Gomes (PSL), Márcia Lia (PT), Márcio Camargo (PSC) e Rafael Silva (PDT).
14/12/2017 (00:00)
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