Justiça decide que mãe acusada de tentar matar filha na Rodoviária continuará presa
O juiz do Núcleo de Audi|ênicas de Custódia – NAC converteu a prisão em flagrante de Karina Martins Rios, presa por tentativa de homicídio contra a filha de três anos, em prisão preventiva. De acordo com o magistrado, “a segregação cautelar, embora seja uma medida extrema, ao menos neste momento, se me apresenta como a providência mais indicada para resguardar a integridade das vítimas e o meio capaz de retirá-la do álcool e das drogas”. Durante a audiência, o representante do MPDFT se manifestou pela concessão da liberdade provisória, com a imposição de medidas cautelares. A defesa também se manifestou nos termos do órgão ministerial, ou seja, pela concessão da liberdade. O juiz do NAC, no entanto, destacou a gravidade concreta dos fatos e ressaltou: “A autuada apresenta distúrbios de ordem psíquica, além de provável dependência de álcool e de remédios de uso controlado (ela declinou que não está usando há 20 dias). Pela narrativa que ela trouxe nesta audiência, ela tenciona voltar para casa, local onde residem suas filhas - uma delas é a vítima neste auto de prisão". Ainda segundo o magistrado, “o princípio da prioridade absoluta e a proteção integral devem colocar a salvo as filhas menores. Ante o exposto, presentes todos os requisitos ensejadores da custódia cautelar. Nesse sentido, converto em preventiva a prisão em flagrante”. Os autos do inquérito policial foram remetidos ao Tribunal do Júri de Brasília. Karina foi autuada como incursa nas penas do artigo 121, parágrafo 2º, inciso II, e §4º, in fine; c/c artigo 14, inciso II, ambos do Código Penal. Processo: 2018.01.1.015354-8