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“Mulheres no Legislativo”

O documentário “Mulheres no Legislativo”, produzido pela TV Assembleia, será lançado nesta quinta-feira, 8, às 18 horas, no Salão Nobre da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) junto com o lançamento do livro "Poder Legislativo". Os lançamentos vão ocorrer após a sessão solene em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. As entrevistas do documentário foram feitas pela jornalista Luciana Martins durante 15 dias de apuração e produção.O projeto tratou sobre o papel das mulheres no Parlamento goiano, dando ênfase à Comenda Berenice Artiaga. “Até hoje mais de mil mulheres foram homenageadas no Dia Internacional da Mulher com a Comenda Berenice Artiaga”, explicou Luciana. A história de Berenice Artiaga é colocada em relevo. Era professora e na década de 50 assumiu a candidatura do marido, o deputado Getulino Artiaga, do PSD, assassinado no município de Nova Aurora. Elegeu-se como a primeira deputada estadual goiana, para a segunda legislatura (1951 a 1955).Índio Artiaga, ex-prefeito de Goiânia e filho de Berenice e Getulino Artiga, participou do documentário para tratar sobre a atuação de sua mãe na história política de Goiás. “Os dois marcos mais relevantes em relação a sua história, foram o fato de ela ter sido a primeira mulher a integrar o parlamento goiano e também por ter integrado a Campanha Nacionalista. Essa campanha buscava trazer a capital do país para o Planalto Central e ela era a única mulher que fazia parte”, disse Índio.Berenice Artiaga ainda compôs a Mesa Diretora da Casa de Leis quando foi reeleita para a terceria legislatura entre 1955 e 1959. Ela faleceu em 8 de maio de 2012, aos 96 anos, deixando três filhos. No filme, a equipe da TV Assembleia foi até a cidade de Trindade para entrevistar a ex-parlamentar Dária Alves Rodrigues (MDB). Ela falou sobre a Comenda Berenice Artiaga, um projeto encabeçado por ela e sua equipe, que foi instituído pelo então presidente da Alego, Helenês Cândido. “Achei interessante porque em Goiás não havia uma comenda ou medalha que homenageasse as mulheres especificamente. Quando me perguntaram que nome poderia ser, afirmei que seria justo colocar o nome de Berenice, por ter sido uma mulher forte e atuante que representou o povo”, falou Dária. Luciana Martins destaca no documentário que até os dias atuais já foram mais de 1.000 mulheres homenageadas com a Comenda Berenice Artiaga no Dia Internacional da Mulher. A repórter ainda explica que, por medidas econômicas, uma resolução de 2016 transformou a homenagem que era em forma de medalha em diploma no papel timbrado. A jornalista informa no especial que depois de Berenice Artiaga, vieram Almerinda Arantes e Ana Braga de Queiroz. “Ana Braga foi eleita para o exercício da quarta legislatura, de 1959 a 1963. Antes tinha sido vereadora na primeira legislatura da Câmara Municipal de Goiânia”, contou. Ana Braga, hoje com 94 anos, lembra do trabalho que desempenhava no Plenário da Casa de Leis, quando a Alego ainda funcionada na Avenida Goiás. “Sobre a atuação da mulher na política eu fiz um discurso. Se hoje a mulher não é totalmente independente, se ela ainda encontra dificuldades em seu caminho por ser mulher, imagina naquela época, quando a mulher tinha que ficar calada”, conta. Para Ana Braga a finalidade da atuação do deputado no parlamento é a representação do cidadão. “Acredito que o deputado não está lá para representar partido, nem a si mesmo. Ele está no Parlamento para representar o povo”, frisou a ex-deputada. Ao todo foram 33 mulheres que passaram pela Alego. “Berenice, Almerinda e Ana Braga abriram caminho para tantas outras que viriam depois. O período entre 1995 e 2011 foi o que mais houve participação feminina no Legislativo Goiano”, informou a jornalista Luciana Martins. A 15ª legislatura, entre 2003 e 2007 contou com a presença de nove deputadas, muitas delas com mais de quatro mandatos. É o caso da parlamentar Isaura Lemos (PCdoB) que está no seu quinto mandato. “Em 2003 inauguramos um momento em que a presença da mulher era mais intensa. Apesar de ainda sermos minoria, percebíamos que tínhamos uma representação forte”, destacou Isaura Lemos. Lêda Borges (PSDB), deputada que está no exercício de seu mandato atualmente, também participou do documentário e falou da atuação mínima das mulheres na política. “Por mais que os partidos trabalhem a questão da mulher, percebemos que, na maioria das vezes, são escolhidas apenas para preencher um espaço obrigatório.” Também participaram do filme a parlamentar Adriana Accorsi (PT) e a ex-parlamentar Betinha Tejota (PSB). Todas as mulheres que estão presentes no filme retrataram suas experiências e dificuldades de atuação no meio político. O documentário fará parte do acervo do Memorial do Legislativo – espaço do Portal da Alego que traz persos registros sobre a história do Parlamento.
07/03/2018 (00:00)
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