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Controle de Processos

Prevenção da violência no trabalho são debatidos no 2º dia do Seminário Internacional do Trabalho Seguro

O professor David Sanchez Rubio, do Departamento de Filosofia do Direito da Universidade de Sevilha (ESP), abriu a segunda parte do segundo dia do 5º Seminário Internacional do Programa Trabalho Seguro com a Conferência “Violências no Trabalho: Direitos Humanos”. Segundo ele, as situações de dependência e as condições desiguais são uma fonte de violência psicológica e física e podem resultar em problemas como a precarização e o desemprego. “Temos normalizado e naturalizado um modo de agir que, embora possa não parecer, provoca violências extremas”, explicou. Enfrentamento Abrindo o segundo painel, que teve como tema “Violências: Formas de Enfrentamento’, a professora de Direito Aldacy Rachid Coutinho, procuradora do Estado do Paraná aposentada, abordou as dificuldades político-econômico-sociais para a efetiva execução de um conjunto de atos, normas e leis que regem ambientes de trabalho com a exposição “O Compliance: Potencialidades e Aspectos Críticos”. Ela apresentou possíveis estratégias para promover um ambiente de trabalho seguro e saudável. O segundo expositor foi o professor Roberto Heloani, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que apresentou o tema “Enfrentamento da violência no local de trabalho”. Segundo ele, a sociedade precisa, primeiro, admitir a existência da violência no mercado de trabalho e os riscos sociais graves envolvidos nessa realidade. “Com isso, podemos começar a falar em prevenção. A impossibilidade de dialogar dentro de uma organização já é violência”, disse. Para o professor, a sociedade tem permitido que essa situação se legitime, mas essa lógica instrumental não pode se concretizar, e a dignidade não pode ser negociada. “Não podemos perder a compaixão e devemos ter limites para que não nos transformemos em máquinas”, concluiu. Prevenção Na exposição “A prevenção da violência na empresa: retorno do investimento”, o médico Eduardo Ferreira Arantes, especialista em Medicina do Trabalho e diretor técnico comercial da Vida Care, destacou que as empresas precisam adotar mais ações preventivas. Ele contou sua experiência profissional à frente de um programa de gestão de fatores de riscos psicossociais para grandes e médias empresas e explicou que o planejamento começa com a sensibilização da liderança, passa pelo diagnóstico do problema e pela formação de um comitê de trabalhadores e se encerra com a implantação das ações. Apoio a iniciativa O Painel “Violências: Formas de Enfrentamento” foi presidido pelo superintendente nacional jurídico da Caixa Econômica Federal (CEF), Leonardo Faustino, que destacou a relevância do evento para a conscientização sobre a necessidade de prevenção de acidentes de trabalho e de doenças ocupacionais. O diretor jurídico da CEF, Gryecos Attom Valente Loureiro, também ressaltou a importância de apoiar iniciativas sobre tema tão sensível para as relações de trabalho. “Um seminário de nível internacional, com palestrantes que trazem visões e opiniões sobre debates que estão ocorrendo em outros países, só engrandece a produção final que vai se extrair desse encontro”, disse. Além do patrocínio da Caixa Econômica Federal, o evento conta com o apoio Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat), da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF).
18/10/2019 (00:00)
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