03/07/2024 -
19h09Missa de Graça e Louvor é celebrada no TJMGCerimônia foi presidida pelo padre Sérgio Ladeira
Padre Sérgio Ladeira, o celebrante, enfatizou a beleza do diálogo entre Jesus e São Tomé, festejado na data (Crédito: Juarez Rodrigues/TJMG)
A Missa de Graça e Louvor foi celebrada nesta quarta-feira (3/7) pelo padre Sérgio Ladeira, da Paróquia Santa Rita de Cássia, no Edifício-Sede do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A liturgia foi dedicada a São Tomé, um dos 12 apóstolos que, embora associado à desconfiança e ao ceticismo, tocou a chaga de Jesus ressuscitado e reconheceu nele seu Senhor e Deus.
A Primeira Leitura, extraída da Carta de São Paulo aos Efésios, foi feita pelo desembargador Antônio Carlos Cruvinel. A epístola destaca que os cristãos são “concidadãos dos santos e membros da família de Deus”, integrados na construção que tem Cristo como fundamento e os apóstolos como pilares. Segundo a carta, pela graça os fiéis se tornam morada do Espírito Santo.
Fiéis rezaram pela saúde de magistrados e servidores e pela nova gestão (Crédito: Juarez Rodrigues/TJMG)
O Salmo 116, cantado por Saray Lacerda, fala do anúncio da Boa Nova em todo o mundo, tarefa que foi executada pelos apóstolos, companheiros de Cristo desde o início de sua missão salvadora. O texto proclama que o Senhor é eternamente fiel, e todas as nações devem exaltá-lo.
As preces foram lidas pelo desembargador Roberto Apolinário de Castro, e incluíram entre as intenções a saúde de magistrados, servidores e seus familiares, os governantes, as pessoas que enfrentam crises de fé e o bom êxito da administração empossada em 1°/7.
O padre Sérgio Ladeira proclamou o episódio do Evangelho de João em que Jesus aparece aos discípulos na ausência de Tomé. Ao ouvir os companheiros, o apóstolo se nega a acreditar, a menos que tenha ele mesmo a experiência de ver e tocar Jesus vivo após a morte na cruz. Oito dias depois, mesmo com as portas fechadas, Cristo entra no recinto e aparece a Tomé, convidando-o a pôr o dedo nas feridas abertas do Mestre e a não ser incrédulo, mas fiel.
Celebração foi a primeira na nova administração (Crédito: Juarez Rodrigues/TJMG)
Na homilia, o sacerdote ressaltou que os apóstolos foram pessoas que conheceram Jesus e conviveram com ele, tornando-se, depois da ressurreição, testemunhas dele no mundo. "Inicialmente, Tomé, como muitos outros, deixou-se levar pela tristeza, abandonou a comunidade e achou que a morte teria a última palavra. No contexto do Evangelho de hoje, Jesus retorna para reunir os discípulos e fortalecê-los para a missão e mesmo para enfrentar perseguições”, disse.
Segundo o padre Sérgio Ladeira, trava-se entre Tomé e Cristo um “diálogo belíssimo”, pois Jesus responde ao desejo manifestado pelo discípulo oito dias antes. “Ele traz a paz, que só Deus pode dar, pois a paz é a presença do Ressuscitado. Diante disso, faltam palavras a Tomé. Ele reconhece sua pequenez humana e a grandeza de Deus, limitando-se a exclamar: ‘Meu Senhor e meu Deus’, uma bonita profissão de fé”, acrescentou.
O pároco de Santa Rita de Cássia concluiu lembrando aos presentes que devemos crer sem ver e sem exigir provas. “O evangelista afirma que Jesus destacou como bem-aventurados os que creram sem ter visto. É um aceno àqueles que professam sua fé em Jesus Cristo por meio da própria vida e história”, disse.
Veja o álbum com mais fotos da celebração.
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