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Acusados de mais uma morte por degolamento são interrogados

Mais um caso que apura a morte por rixa entre as facções criminosas PCC (Primeiro Comando da Capital) e Comado Vermelho aconteceu na tarde desta sexta-feira (13), pela 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. Na audiência, foram interrogados três acusados de serem os executores de Fernando do Nascimento dos Santos, cujo crime foi praticado em agosto de 2017 e foi gravado por um dos réus. No início da audiência o juiz titular da vara, Carlos Alberto Garcete de Almeida exibiu o vídeo da execução, em que homens com os rostos cobertos se intitulam integrantes do PCC e estão dando um "recado" para membros da facção rival (Comando Vermelho). A vítima aparece sentada numa cadeira de fio e as imagens mostram o inicio da execução de Fernando que foi degolado, a exemplo dos demais crimes praticados pela facção. As imagens demonstram a brutalidade com que o assassinato foi realizado. O magistrado também exibiu aos presentes o laudo de exame de corpo de delito e fotos do local onde o cadáver foi encontrado. Em seus interrogatórios, os acusados U. de O. R., W. F. de S. e D. R. da S. F. negaram serem os autores do crime, contrariando a versão apresentada e assinada por eles em seus interrogatórios na delegacia de polícia. Sobre a contradição dos depoimentos, todos sustentaram que foram agredidos e torturados pelos policiais e forçados a assinar a confissão. Encerrada a audiência, o promotor de justiça pediu ao juiz para que seja encaminhado ao instituto de criminalística o vídeo da execução para que seja feita perícia de comparação de voz. Com a chegada do laudo em questão, requereu vista para análise da perícia e apresentação de quesito, se for o caso, e, para aditar a inicial acusatória face aos interrogatórios ocorridos na presente data. O juiz determinou a devolução de carta precatório para oitiva de testemunha devidamente cumprida, haja vista que há nos autos a informação de que a audiência seria realizada no dia 3 de julho. Além disso, o magistrado requisitou à autoridade policial que encaminhe eventual imagem dos interrogatórios dos acusados, na ocasião da prisão em flagrante, em razão dos réus terem alegado que confessaram porque foram torturados naquela ocasião. Ele determinou ainda a realização de perícia no vídeo, conforme solicitada pelo Ministério Público. Os acusados respondem pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e formação de quadrilha e estão presos preventivamente. A exemplo de outras audiências já realizadas sobre mortes praticadas por rixas entre facções criminosas, houve reforço policial e os trabalhos foram conduzidos no plenário do tribunal do júri do Fórum de Campo Grande. Processo nº 0033125-53.2017.8.12.0001 
13/07/2018 (00:00)
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