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Controle de Processos

Filhos e divórcio são tema de webinário de abertura do 7º Entrepais

A situação dos filhos de pais em processo de separação conjugal foi o tema da palestra de abertura da 7ª edição do Entrepais, realizado pela equipe técnica do Centro Judiciário de Solução de Conflitos (Cejusc) de Natal, nessa quinta-feira (22). A palestra “Como ficam os filhos após a separação dos pais?”, foi ministrada pela equipe responsável pelo projeto. Katia Bezerra, servidora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos (Cejusc) Natal, iniciou o evento e explicou que essa é a segunda edição do ano e é totalmente digital, devido à pandemia causada pelo novo coronavírus. A juíza Virgínia Rego, coordenadora do Cejusc Natal, contou aos participantes a história do Centro e o seu objetivo. “O Cejusc vai além de fazer sessões de conciliação e mediação, também tem o âmbito cidadão. No âmbito familiar é calcado em cima de grupos reflexivos, com famílias em conflito”. Ela ainda ressaltou que o Entrepais disponibiliza a condução de diálogos, com ou sem processo judicial, o que é essencial para apaziguar litígios dentro da família. “Mesmo diante da pandemia, reconhecemos a necessidade da realização do Entrepais, basta um celular com acesso à internet”, concluiu a juíza em sua fala. Histórias, vivências, reflexos Emília Araújo, técnica responsável pela condução do projeto, iniciou a sua exposição mostrando duas cenas do filme ganhador do Oscar “Histórias de um Casamento”, que aborda o conflito entre um casal, com um filho pequeno, em processo de separação. Ela ilustrou com o filme cenas típicas de um pórcio, desde a primeira resistência entre as partes, causadas pelo processo judicial, até uma evolução para uma fluidez na relação entre os pais, refletindo na relação com filho. “Vocês podem se reconhecer nessas histórias aqui compartilhadas, essa última cena mostrada é o ideal, queremos tratar o outro de uma forma mais cuidadosa, para conservar as relações”, explicou a técnica. Rosinelly Queiroz, também técnica do projeto, ressaltou que “tudo que tem a ver com os pais reflete nos filhos”. Se os pais têm a oportunidade de refletir e tratar as suas questões, salientou Rosinelly, é possível uma mudança de comportamento que reflete positivamente na criança. “Esse é um trabalho pensando dentro de um contexto de justiça restaurativa, que proporciona o momento de escuta, fala e reflexão. A metodologia é pensada com o momento de fala para todos”, explicou a técnica. São cinco semanas de encontros com os temas: separação, guarda compartilhada, alienação parental, tempo e justiça e o último encontro é avaliativo e de encaminhamentos “em cada momento desse é formatado um trabalho, pensado para aquele grupo, aquele momento”, disse a técnica. “O objetivo é se aproximar ao máximo do modelo ideal, retratado no final do filme”, completou Rosinelly, em alusão a cena mostrada anteriormente. Isaac Isidoro já participou do Entrepais e compartilhou sua experiência com os demais. “Participei de uma separação muito conflituosa no ano passado, em meio a tudo isso tinha a minha filha”, contou aos participantes. “Uma colega advogada me apresentou o projeto, eu estava em uma situação muito confusa, não sabia como agir, mas se cria uma confiança muito grande ali. Falar e ouvir foi muito importante, eu achava que ia ser um tipo de palestra, mas nós somos incentivados a expor o que pensamos e isso é muito bom. Parecia que eu estava em um quarto escuro e foi como acender uma luz. Ouvir é ainda mais importante, saber que tem outras pessoas passando por aquilo, a experiência do outro é engrandecedor, foi como sair do quarto escuro”, compartilhou o pai. Encontros As inscrições desta edição já estão encerradas, confira o calendário de encontros: Grupo da Terça-feira: 19h às 21h - Nas seguintes datas: 3, 10, 17, 24 de novembro e 1 de dezembro. Grupo da Quinta-feira: 14h às 16h - Nas seguintes datas: 5, 12, 19, 26 de novembro e 3 de dezembro. Grupo da Quinta-feira: 19h às 21h - Nas seguintes datas: 5, 12, 19, 26 de novembro e 3 de dezembro.  
23/10/2020 (00:00)
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