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Povos originários foram tema de roda de conversa no TRE do Pará

"Reflorestarmentes: originários - Pará, terra indígena" foi o tema da roda de conversa online conduzida pela Corregedoria Regional Eleitoral (CRE/PA), na manhã da sexta-feira (22), para falar sobre os povos originários. O momento teve como objetivos promover diálogos e reflexões sobre a importância do tema, bem como apresentar o Projeto Originários, que trabalha a inclusão sociopolítica dos indígenas e repassar orientações sobre os atendimentos itinerantes agendados para percorrer as áreas indígenas no próximo mês de abril. Participaram servidoras (es) das zonas eleitorais do estado, em especial as que incluem áreas indígenas. Na ocasião, o assessor da Ouvidoria Judicial Eleitoral (OJE), Rodrigo Valdez, fez a exposição do Projeto, que tem atuação em 5 diferentes frentes: criação de locais de votação em aldeias, atendimento itinerante que permita a autodeclaração de língua e etnia indígenas, educação eleitoral e votações simuladas, lançamento de guias eleitorais em diferentes línguas indígenas e realização de audiências públicas para debater os direitos políticos dos povos originários. Datas O assessor também falou sobre o calendário dos atendimentos itinerantes programados para o mês de abril. Os atendimentos estão previstos para iniciar no dia 9 de abril na Aldeia Moikarakô, em São Félix do Xingu (53ª Zona Eleitoral); no dia 16 é a vez do Território Borari, em Santarém. Nos dias 19 e 20, dentro da programação da semana dedicada aos povos indígenas, os atendimentos serão centralizados no Hangar Centro de Convenções da Amazônia, em Belém, e na Usina da Paz do Icuí, em Ananindeua.De volta às áreas indígenas, no dia 22 de abril a equipe do TRE do Pará estará atendendo a população da Aldeia Mapuera, em Oriximiná (38ª ZE). No dia 26, a Aldeia Saicinza, em Jacareacanga, receberá os atendimentos. O calendário encerra no dia 30 na Aldeia Teko-Haw, em Paragominas (42ª ZE). Debates Em seguida, a chefa de Gabinete da CRE/PA, Elaine Santana Machado, informou sobre a elaboração das cartilhas bilíngues (na língua materna de cinco etnias e em português) sobre temas como a cidadania e o direito ao voto. De acordo com a Elaine Machado, o projeto "incentiva o alistamento eleitoral e, principalmente, a revisão dos dados cadastrais para que o eleitor que se declara indígena possa informar sua etnia e qual a sua língua materna", afirmou. A professora-doutora do Departamento de Educação Escolar Indígena da Universidade do Estado do Pará (NUFI/UEPA), Antônia Negrão de Oliveira, falou da gratidão por participar do evento. "Estamos muito felizes por estar nesse projeto tão grandioso. Os desafios são muitos, como por exemplo, a distância para chegar nas áreas indígenas", afirmou. A acadêmica chamou a atenção das (os) participantes para a "necessidade de compreender a conjugação junto aos povos indígenas, pois, ainda temos dificuldades em compreender a maneira como esses povos vivem, como desejam viver, a noção de tempo e como querem que nós entendamos isso. É importante entender que não existe uma única forma de pensar, viver e de ver o mundo", ressaltou. Em seguida, a professora da UEPA e chefa de Gabinete da Secretaria dos Povos Indígenas do Estado, Edilene Furtado, falou um pouco da experiência no trabalho com os povos originários e corrigiu conceitos ainda entendidos de maneira errônea. "Para falar da tradução do português para as línguas originárias, destaco que as línguas não são fixas, mas mutáveis, é um processo dinâmico, por exemplo, a língua kaiapó, sistematizada na década de 70, foi, aos poucos, inserindo os entendimentos e traduzindo - ou não - algumas ideias e expressões", explicou. "Precisamos dizer que existem aldeias, comunidades indígenas e não 'tribos'. O futuro das florestas está nas mãos dos povos que lá vivem, mas não é uma responsabilidade apenas deles, é nossa e precisamos reflorestar as nossas mentes para adquirirmos essa consciência de que também somos responsáveis", completou. Sistema O secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal, Felipe Brito, falou sobre a mudança feita no Sistema Elo para que pudesse incluir, no momento do cadastro da eleitora e do eleitor, a opção de etnia e de língua materna. "O TRE quer levar um atendimento de qualidade para esses grupos na forma que eles esperam ser tratados, para que tenham a dignidade de votar e de serem votados", disse. O chefe da Seção de Administração do Cadastro Eleitoral (SACE), Antônio Mário Almeida, fez uma demonstração prática de como é inserida no formulário a identificação de gênero, raça e etnia. A chefa de Gabinete da CRE, Elaine Santana Machado, finalizou o momento agradecendo aos participantes. "Agradeço a todas e todos pela presença. Espero que nossas mentes saiam daqui reflorestadas e que nosso país seja realmente originário, original e cidadão", concluiu.   Texto: Rodrigo Silva / Ascom TRE Pará. Imagem: Elaynia Ono / Ascom TRE Pará.  
25/03/2024 (00:00)
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