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Turismo acessível em Goias

A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) realizou na manhã desta quinta-feira, 5, no auditório Solon Amaral, audiência pública para debater o tema: Desafios da Inclusão das Pessoas com Deficiência no Turismo Goiano. A iniciativa é do deputado Coronel Adailton (Progressistas), presidente da Comissão de Turismo da Alego, que fez avaliação positiva do debate. O deputado Paulo Trabalho (PSL) também avaliou o encontro como produtivo. “Colhemos propostas importantes e exequíveis com vistas à execução de projetos que visem à acessibilidade urbana, à adequação de atividades turísticas e a sensibilização e disseminação de orientações acerca da acessibilidade nos mais persos setores ligados direta e indiretamente à atividade turística”, ressalta o progressista, ao lembrar que o Ministério do Turismo já trabalha com o Turismo Acessível no âmbito do Turismo Social. Logo após a composição da mesa dos trabalhos, o deputado Coronel Adailton declarou o evento, com a execução do Hino Nacional. Compuseram da mesa: Coronel Adailton, presidente do colegiado; Paulo Trabalho (PSL), integrante da comissão; Fabrício Amaral, presidente da Goiás Turismo; Hebert Batista Alves, presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência; Ricardo Rodrigues, presidente do Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade em Goiás; Audier Silva Gomes (Goiás Turismo); e Diego Magalhães, presidente da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB-GO. Hebert Batista ressaltou a importância de se pensar o turismo e cobrou a criação de uma comissão de direitos das pessoas com deficiência no Legislativo goiano. Para ele, é necessário pensar o turismo de forma ampla. “Não se deve pensar apenas em restrições e em situações como acessibilidade às praias do Araguaia, mas em como proporcionar acesso das pessoas com deficiência ao entretenimento”, frisou. De pronto, Coronel Adailton se comprometeu a solicitar a modificação do Regimento Interno da Alego, a fim de atender ao pedido da criação do colegiado proposto pelo presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Ricardo Rodrigues pontuou sobre a importância do debate proposto pela Comissão de Turismo da Alego. “É um nicho importante, a ser explorado, mas precisamos discutir a legislação para que empresários não venham a ser penalizados, já que não conseguem absorver o que venha além do necessário. O representante do Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade em Goiás enfatizou o uso da tecnologia para atender às necessidades da clientela. E avaliou como importante o debate exatamente para a necessidade de se discutir a elaboração de leis a fim de atender à demanda do turismo inclusivo.   Fabrício Amaral deixou evidente a disposição da Goiás Turismo em unir forças com a Comissão de Turismo da Alego em busca de uma legislação estadual que venha realmente proporcionar inclusão da pessoa com deficiência no turismo goiano. Lembrou a experiência com o projeto Praia Acessível, instaurado para a época de carnaval em todas as cidades banhadas pelo Rio Araguaia. O projeto forneceu cadeiras anfíbias para pessoas especiais conseguirem ter acesso à praia e ao mar, com a colaboração do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás. As cadeiras estão sendo projetadas para utilização em cachoeiras goianas. Ele acredita em avanços com essa união de forças. Representante da Goiás Turismo, o deficiente visual Audier Gomes destacou a união de forças entre o Poder Executivo, via Goiás Turismo; e Poder Legislativo, via Comissão de Turismo. “E já conseguimos colher propostas robustas, sobretudo com relação a práticas sociais mais justas que caminham em direção a uma sociedade inclusiva, para serem executadas em 2020. Acredito que poderemos avançar em questões de equipamentos, mobiliários e meios de transporte para garantir à pessoa com deficiência acesso aos espaços físicos. Também vamos promover campanhas com vistas a mudar o tratamento dado aos portadores de deficiências, com a superação de preconceitos e estigmas”. Representante da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção de Goiás (OAB-GO), o advogado cadeirante Diego Magalhães avaliou como “ótima” a iniciativa do deputado Coronel Adailton, presidente da Comissão de Turismo da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) em promover uma audiência pública para debater a questão da inclusão da pessoa com deficiência no turismo goiano. “Importante incluir a pessoa com deficiência às estruturas de turismo e lazer em Goiás. Somos aproximadamente 14% da população, o que significa um potencial mercado consumidor de turismo, serviços e semelhantes”. O deputado Paulo Trabalho (PSL), membro titular da Comissão de Turismo da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), avaliou o debate como extremamente produtivo. “Com as propostas colhidas nessa audiência pública, a Comissão de Turismo já tem condições de elaborar uma legislação voltada para a inclusão da pessoa com deficiência no turismo goiano. Colhemos propostas exequíveis, para que possamos promover a inclusão social e o acesso de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida à atividade turística, de modo a permitir o alcance e a utilização de serviços, edificações e equipamentos turísticos com segurança e autonomia”. O parlamentar também salientou a importância do evento como uma oportunidade de aprendizado. “Eu não sabia a importância de não usar o microfone para que o deficiente visual saiba onde estamos”, pontua o parlamentar. Na oportunidade, Paulo, como representante da região Nordeste de Goiás, relembrou a recente visita técnica à caverna de Terra Ronca e cachoeiras como São Bernardo, em São Domingos. O parlamentar vê como alternativa para o desenvolvimento da região, que é considerada uma das mais pobres do estado. Professor doutor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Welson Santos ao participar da audiência pública, apresentou projeto elaborado pela UFG voltado a tornar acessível e sustentável o turismo na cidade de Goiás. Ele informou que para a elaboração do projeto foi realizada pesquisa que possibilitou a formatação de um passaporte a partir do qual será possível custear jovens em condições de vulnerabilidade econômica, para que eles possam atuar como orientadores culturais. Dentre os resultados, apontou Welson, foi possível elaborar o plano diretor da rota turística acessível em Goiás e viabilidade econômica para a realização das ações de acessibilidade na rota turística. O problema é que, sem recursos financeiros, o projeto está ameaçado. Dentro do projeto, o professor pontuou a necessidade de ida a Portugal, mas que tem como entrave a falta de recurso financeiros provocada pela crise da universidade. Com a apresentação do projeto, durante a realização de audiência pública, ele reconheceu a importância do evento e manifestou expectativa de empenho do colegiado para viabilizar recursos a fim de garantir a continuidade dos trabalhos preconizados no estudo da UFG. A bióloga Fernanda Araújo, em sua intervenção no debate, explicou a importância da adaptação das trilhas a fim de atender às demandas dos turistas com deficiência ou mobilidade reduzida. Fernanda, que tem experiência com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), alertou para o cuidado com o meio ambiente. Na opinião dela, é necessária a adaptação das trilhas a fim de proteger o local, com o uso de trilhas sustentáveis. Além de Fernanda Araújo, participantes abordaram a necessidade incentivos fiscais para quem investe em turismo, investimento em cardápios em braile, a importância de políticas públicas, além de tratar dos impactos ambientais e de como atender às necessidades das pessoas com deficiência.
05/12/2019 (00:00)
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