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TJPR promove evento sobre “Transtorno do Espectro Autista e o Poder Judiciário”

TJPR PROMOVE EVENTO SOBRE “TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA E O PODER JUDICIÁRIO” Palestras debateram direitos da pessoa com TEA    26/07/2024   Atualizado hoje Na sexta-feira (26/07), o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), por meio da Escola Judicial do Paraná (Ejud-PR), promoveu o evento “Transtorno do Espectro Autista e o Poder Judiciário”. A formação foi realizada em formato híbrido, com transmissão pelo canal da Ejud-PR no Youtube. Voltado para magistradas, magistrados, servidoras, servidores, comunidade jurídica e público em geral, o evento abordou as diretrizes da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa Com Transtorno do Espectro Autista (TEA), instituída pela Lei n° 12.764/2012, e o Código Estadual da Pessoa com TEA. A ação também teve o objetivo de promover a compreensão sobre as múltiplas particularidades da vida de uma pessoa com o Transtorno do Espectro Autista, além de entender as suas necessidades gerando um ambiente mais acessível e inclusivo para todos.   “É por meio de eventos como esse que nós visamos disseminar o conhecimento, a prática e a cultura jurídica, em busca do constante aperfeiçoamento dos nossos magistrados, magistradas, servidores e servidoras”, afirmou o diretor-geral da Ejud-PR, desembargador Ramon de Medeiros Nogueira. “É um tema muito importante e atual que trazemos aqui. A Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência adota um modelo social de análise da deficiência, abandonando apenas questões clínicas e incorporando um projeto biopsicossocial, para avançar e garantir que as pessoas com deficiência consigam concretizar e efetivar os seus direitos”, destacou o presidente interino da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão do TJPR, juiz de Direito substituto em 2º Grau Luciano Campos de Albuquerque. Palestras O evento contou com palestras de magistrados e profissionais especialistas da área. O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), desembargador Sigurd Roberto Bengtsson,  contou sobre a experiência implementada na Corte Eleitoral: “quando fui para o TRE, vimos a oportunidade de dar visibilidade a pessoas com deficiência. Incentivamos magistrados e chefes de cartório, em uma campanha para que pessoas com deficiência se cadastrassem para votar. Pedi também a colaboração para que levássemos a diante uma proposta inédita, que é a participação de pessoas com deficiência sendo mesários e mesárias nas eleições”, afirmou. O secretário executivo da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente e da Pessoa com Deficiência, da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep –PR), Luciano Pereira dos Santos, falou sobre o Código Estadual da Pessoa com TEA: “o Código nasceu de um projeto que contou com a participação da sociedade civil. Permitimos ouvir toda a comunidade autista e todas as autoridades que abordam essa temática”, destacou.   Durante a sua palestra, o coordenador do Núcleo da Infância e da Juventude da Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR), Fernando Redede, falou sobre os direitos de crianças e adolescentes. “Uma das missões da Defensoria Pública é realizar a educação em Direito”, afirmou o defensor público. “É importante disseminar o conhecimento e pulgar o funcionamento, precisamos formar e ensinar as pessoas a lidarem com quem tem autismo ou outras deficiências”, complementou a especialista em Direito Médico Renata Farah. Finalizando o evento, o juíz do TJPR Luis Ricardo Fulgoni contou sobre a sua experiência com o diagnóstico tardio do TEA: “Mesmo com uma mente funcionando de forma diferente, eu consigo estar no mercado de trabalho e consigo ter uma vida. Eu tenho conseguido, sim, apoio para realizar atividades do dia a dia, mas isso não significa que sou incapaz. Percebo que ainda estamos longe de um mundo ideal para a pessoa com espectro autista, mas estamos abrindo caminhos”.
26/07/2024 (00:00)
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