27/01/2021 -
13h53Ejef promove curso sobre tutela de urgênciaProposta é produzir conhecimento de forma colaborativa
A Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef) do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) deu início, na manhã desta quarta-feira (27/1), ao curso “Tutelas Provisórias de Urgência” – instrumento similar à liminar que possibilita ao autor da ação obter antecipadamente direitos que seriam alcançados somente com o trânsito em julgado da sentença - com carga horária de 36 horas aula e voltado para juízes.
O 2º vice-presidente do TJMG e superintendente da Ejef, desembargador Tiago Pinto, deu as boas-vindas aos participantes na abertura do curso.
As aulas remotas serão síncronas para que os magistrados tenham a oportunidade de debater os assuntos tratados a cada encontro. O material didático — artigos doutrinários e acórdãos — é disponibilizado com antecedência, possibilitando a leitura prévia. E, após cada encontro, alguns dos participantes ficam responsáveis pelo relato do que foi discutido para posterior pulgação pela Ejef.
Os magistrados também podem aproveitar a oportunidade para ampliar a produção de conhecimento com a publicação de artigos científicos.
A tutora e formadora do curso é a juíza da 4ª Vara Cível da Comarca de Contagem, Mônica Silveira Vieira. Ela é bacharel em Direito, mestre e doutora pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), pós-graduada em Gestão Judiciária pela Fundação Getúlio Vargas, autora e coautora de livros e artigos jurídicos. A magistrada concluiu o Curso de Formação de Formadores no Contexto da Magistratura (Fofo) pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam).
“Essa é uma iniciativa muito promissora da Ejef, que valoriza a produção do conhecimento pelos magistrados e permite que tal conhecimento seja construído de forma colaborativa. Esse primeiro encontro mostrou que os participantes estão bastante envolvidos com o projeto. São magistrados muito bem preparados, com imenso potencial para contribuir para o aprofundamento do conhecimento jurídico”, ressaltou Mônica Vieira.