Comissão de Acessibilidade do TJSE discute demandas com Tecnologia e OAB
A Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE) esteve reunida, na última sexta-feira, 27/09, para discutir demandas que facilitem o acesso de pessoas com deficiência nas unidades e serviços ofertados pelo Judiciário. A reunião foi conduzida pelo presidente da comissão, desembargador Epaldo dos Santos, e contou com a participação de gestores da Secretaria de Tecnologia do TJSE e também da Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência da OAB/SE.
Para auxiliar a comissão nas questões atinentes à acessibilidade tecnológica, a equipe da Secretaria de Tecnologia lembrou que o TJSE já atende aos critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para promoção de acessibilidade tecnológica. O secretário de Tecnologia do TJSE, Max Ribeiro, afirmou que apesar disso o setor busca continuamente a implementação de melhorias nesse quesito, como a possibilidade do uso de legendas (closed caption) nas transmissões das sessões de julgamento do tribunal.
Já a advogada Sheila Christine Santos Fernandes de Souza, presidente da Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência da OAB/SE, apresentou algumas questões específicas sobre a temática de acessibilidade. Entre as demandas da classe, ela falou sobre a necessidade de haver, na tribuna das sessões de julgamento, púlpito ou microfone em altura compatível com a necessidade de um cadeirante.
O desembargador Epaldo dos Santos destacou a necessidade de verificar especialmente junto ao usuário externo (advogados e jurisdicionados) eventuais dificuldades e empecilhos existentes e que sejam entraves à efetiva acessibilidade de pessoas com deficiência ao TJSE, a fim de garantir maior assertividade nas medidas implementadas.
O juiz auxiliar da presidência e também membro da comissão, Gustavo Plech, participou da reunião e falou sobre as discussões realizadas durante o I Encontro Nacional do Comitê dos Direitos de Pessoas com Deficiência no âmbito Judicial, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no mês passado. O evento destacou ações voltadas para o uso da linguagem simples.