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Encontro do CNMP reforça a importância de políticas públicas e colaboração interinstitucional para combater aumento de desaparecimentos no Brasil

O Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos (Sinalid) é a principal plataforma pública no Brasil para enfrentar o desaparecimento de pessoas, com mais de 103 mil registros e 25 mil localizações bem-sucedidas até outubro de 2024. Esses dados foram pulgados por Andrea Teixeira de Souza, membra auxiliar da Comissão de Defesa dos Direitos Fundamentais (CDDF) do Conselho Nacional do Ministério Público, durante o III Encontro Nacional do Sinalid, em 5 de novembro. O evento foi realizado no Plenário do CNMP com transmissão pelo aplicativo Teams. “Em 22% dos casos, o sistema foi crucial para a localização de desaparecidos”, afirmou Andrea Teixeira. Ela destacou o compromisso da CDDF, presidida pelo conselheiro Engels Muniz, em fortalecer essa política, enfatizando a relevância da colaboração entre o Ministério Público e outras instituições. “O Sinalid vem justamente nessa tônica da união de esforços para o aprimoramento dos programas de localização de desaparecidos”, afirmou a membra auxiliar da CDDF Bianca Stella Azevedo Barroso. De acordo com ela, a pauta do desaparecimento soma-se à angústia de quem sofre uma dor que não é viva nem morta. “Como integrantes do sistema de Justiça, fazemos parte dessa dor de ausência quando não conseguimos alcançar um resultado”, disse. A abertura do encontro contou também com a participação dos procuradores-gerais Cláudio Bortolli (Justiça Militar) e Georges Seigneur (MPDFT) e do subprocurador-geral do Trabalho Sebastião Caixeta, que reforçaram o papel do Estado em reduzir a dor das famílias e amigos dos desaparecidos. “A média de desaparecimentos no Brasil ultrapassa 200 casos diários, com um aumento de 5%, ou 60 mil novos casos, no último ano”, alertou Bortolli. Painéis O III Encontro Nacional do Sinalid reuniu membros e servidores dos Ministérios Públicos estaduais para aprofundar o diálogo sobre a política nacional e institucional referente à localização e à identificação de pessoas desaparecidas, especialmente a desenvolvida por meio do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (Plid) implantado nos estados que integram o Sinalid. Mais do que um sistema de tecnologia, o Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos (Sinalid) é um programa criado pelo Ministério Público brasileiro para fomentar a articulação de vários órgãos e agentes públicos em torno de uma política nacional de descoberta de paradeiros. O primeiro painel do evento, conduzido pelo gestor técnico do Plid do MPRJ, André Luiz Cruz, ressaltou a estrutura colaborativa do Sinalid, que inclui 2.618 órgãos e 1.818 usuários. Cruz mencionou os esforços de articulação entre delegacias, hospitais e IMLs, beneficiados pela plataforma. O promotor do MPCE Hugo Porto falou sobre a importância de uma política estruturada em três eixos: busca rápida, identificação de pessoas vulneráveis e apoio às famílias. Já a promotora do MPDFT Polyanna Silvares destacou a obrigação dos MPs de fomentar o cadastramento de pessoas desaparecidas e de pessoas em potencial situação de desaparecimento, e a articulação com parceiros fora do Ministério Público. À tarde, houve a realização do segundo painel, “Desaparecimento ou desaparecimento administrativo: como evitar que as pessoas desapareçam nas burocracias do estado – desafios para Ministério Público”, com a promotora de Justiça do Estado de São Paulo Eliana Faleiros Vendramini Carneiro, e das oficinas “Óbitos e desaparecidos” e “Rede de busca (institucionalização, desinstitucionalização, reinserção social e desaparecimento”. Sinalid O Sinalid foi criado em 2017 pelo CNMP e o Ministério Público do Rio de Janeiro e, desde então, expandiu-se para unidades do Ministério Público de todo o país, incentivando uma política nacional para a localização de desaparecidos. Na página do Sinalid, no portal do CNMP, é possível acessar estatísticas e informações sobre o programa e verificar estados participantes.  Para colaborar com o sistema e verificar a possibilidade de concessão de credencial de acesso, procure o Ministério Público do seu estado responsável pelo Plid. Notícias relacionadas Encontro do CNMP que trata de política de localização e identificação de pessoas desaparecidas está com inscrições abertas CNMP assina acordo de cooperação para ampliação do Sistema Nacional de Localização e Identificação de Pessoas Desaparecidas (Sinalid) CNMP e MP/RJ prorrogam, por cinco anos, vigência do Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos
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